sábado, 4 de novembro de 2017

Trabalho das Voluntárias do Hospital São José de Dois Irmãos


Ação das voluntárias realiza outro sonho no hospital

Dois Irmãos - A ação das voluntárias do hospital segue firme em Dois Irmãos. Com muito trabalho e apoio da comunidade, na tarde de hoje, foi entregue a reforma de mais um quarto do Hospital São José. É o 4º quarto que recebe reforma completa, desde o piso até a pintura e móveis. A obra custou cerca de R$ 50 mil e contou com a ajuda de diversos empresários e de pessoas da comunidade, através de quantias em dinheiro. A presidente da associação, Neusa Meurer Hansen, faz questão de ressaltar o trabalho conjunto. “Este é um dia para festejar a entrega de mais um quarto totalmente reformado. Este momento não serve para fazer a promoção da Associação de Voluntários, mas sim, é o momento de trazer as pessoas até o hospital e mostrar o que foi feito. Estamos trabalhando na reforma desde a segunda quinzena de agosto”, contou ela. Para a conclusão do quarto, só falta a troca das camas, que acontecerá nos próximos dias. A voluntária Ieda Scholl nomeou todas as pessoas que ajudaram e estavam presentes na bonita solenidade. Ela também fez questão de agradecer a ajuda e confiança de todos. 
MELISSA COSTA

27/10/2017 10:29:19
Resultado de imagem para imagem valores da compaixão
Você já se sentiu tocado, sensibilizado pelos problemas que alguém está sofrendo?
Já agiu tentando diminuir o sofrimento de uma pessoa, pelo simples fato de compreender o seu estado emocional, as suas dificuldades?
O sentimento que nos leva agir assim chama-se compaixão.
Nasce na intimidade da alma, acalenta o coração e confere docilidade a nossas emoções.
São aqueles momentos em que nos focamos unicamente em aliviar a dor e o sofrimento de alguém, sem nenhuma outra intenção ou propósito.
Nossa compaixão se manifesta quando buscamos ativamente algo empreender para que o próximo possa ter amenizadas suas dificuldades, para que o peso em seus ombros se torne mais leve.
Tomados de compaixão, nos preocupamos apenas em aliviar as dores alheias.
A compaixão é o sentimento que extrapola os laços familiares, que nos permite olhar a Humanidade pela lente da fraternidade, sem reserva ou discriminação.
Apiedar-se de alguém é sensibilizar-se por ele. Mas é pela compaixão que o sentimento ganha força e irrompe do coração, solidarizando-se com as alheias problemáticas.
A compaixão surge a qualquer momento, em situação de dor que nos chama a atenção, necessitando expressar-se em solidariedade e entendimento, acima de qualquer paixão.
O exercício da compaixão, essa empatia emocional perante o próximo, abre clareiras em nosso coração, permitindo que sentimentos mais nobres se manifestem.
Por esse motivo é que pesquisas recentes mostram que o exercício da compaixão diminui os níveis do hormônio do estresse na saliva e no sangue.
Estudiosos perceberam, ainda, que sociedades com maior nível de compaixão e solidariedade são aquelas com maior nível de felicidade em sua população.
Na parábola do bom samaritano, proposta por Jesus, quando esse percebe o homem caído à beira do caminho, toma-se de verdadeira compaixão.
Não se trata apenas de piedade, pois que o samaritano age para ajudar verdadeiramente, demonstrando a sua preocupação e o interesse pelo bem-estar da vítima dos ladrões.
Isso o motiva a sair do seu trajeto, atender num primeiro momento, com os recursos de que dispõe. Depois, parte em busca de meios para o tratamento adequado, financia os recursos necessários para restabelecer a saúde do desconhecido.
Não há notícias na narrativa de que o samaritano tenha, sequer, indagado do seu atendido, qual o seu nome, sua procedência, de onde viera, o que fazia na estrada, se sabia quem o agredira e espoliara de todos os pertences.
Assim age a compaixão. O coração desconhece qualquer outro conceito a não ser o da fraternidade.
Na compaixão agimos como se fosse para nós mesmos ou para alguém de nossa intimidade, porque o coração nos ordena.
*   *   *
Quando percebermos a necessidade do próximo, entendendo que dispomos de recursos para auxiliar, construamos pontes de compaixão.
Permitamos nos contaminar por esse impulso amoroso.
Como no adágio popular, que nos lembra que são as mãos que distribuem flores as que ficam perfumadas, perfumemos nosso coração tomado de compaixão.
Dessa forma, permaneceremos perfumados pela essência do amor.
E isso a nós mesmos fará muito felizes. É a alegria de se fazer o bem, de dar vazão aos nossos melhores sentimentos. 
Redação do Momento Espírita.
Em 21.10.2014
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Parabéns por este trabalho maravilhoso que está sendo feito por estas mulheres guerreiras e que Deus continue as iluminando e dando forças para os novos projetos em andamento.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

MEDO DA MORTE

Um homem transitava por estrada deserta, altas horas.
Noite escura, sem luar, estrelas apagadas... Seguia apreensivo. Por ali ocorriam, não raro, assaltos... Percebeu que alguém o acompanhava.
Olá! Quem vem aí? - perguntou, assustado.
Não obteve resposta. Apressou-se, no que foi imitado pelo perseguidor. Correu... O desconhecido também.
Apavorado, em desabalada carreira, tão rápido quanto suas pernas o permitiam, coração a galopar no peito, pulmões em brasa, passou diante de um poste de luz.
Olhou para trás e, como por encanto, o medo desapareceu. Percebeu que seu perseguidor era apenas um velho burro, acostumado a acompanhar andarilhos.
A história assemelha-se ao que ocorre com a morte.
A imortalidade é algo intuitivo na criatura humana. No entanto, muitos têm medo, porque desconhecem inteiramente o processo e o que os espera no Mundo Espiritual.
O Espiritismo é o poste de luz que ilumina os caminhos misteriosos do retorno, afugentando temores sem fundamento e constrangimentos perturbadores.
De forma racional, esclarece acerca da sobrevivência da alma, descerrando a cortina que separa os dois mundos.
Com a Doutrina Espírita aprendemos a encarar com serenidade a morte, que chamamos de desencarnação, porquanto ninguém morre.
Isso é muito importante, fundamental mesmo, já que se trata da única certeza da existência humana: todos desencarnaremos um dia.
A Terra é uma oficina de trabalho para os que desenvolvem atividades edificantes, em favor da própria renovação.
Um hospital para os que corrigem desajustes nascidos de viciações pretéritas.
Uma prisão, em expiação dolorosa, para os que resgatam débitos relacionados com crimes cometidos em existências anteriores.
Uma escola para os que já compreendem que a vida não é simples acidente biológico, nem a existência humana uma simples jornada recreativa. Mas não é o nosso lar. Este está no plano espiritual, onde poderemos viver em plenitude, sem limitações impostas pelo corpo carnal.
Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar a nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz.
O primeiro passo é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural... Há condicionamentos milenares nesse sentido.
Existem pessoas que simplesmente se recusam a conceber o falecimento de um familiar ou o seu próprio.
Transferem o assunto para um futuro remoto. Por isso se desajustam quando chega o tempo da separação.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? - pergunta o Apóstolo Paulo, a demonstrar que a fé raciocinada supera os temores e angústias da grande transição, dando-nos a compreensão de que o fenômeno chamado morte nada mais é do que o passaporte para a verdadeira vida.
O Espiritismo, se estudado, nos proporciona uma fé inabalável. O conhecimento de tudo o que nos espera, e a disposição de lutarmos para que nos espere o melhor.
*   *   *
Um dos maiores motivos de sofrimento no além túmulo, é o apego aos bens terrenos.
Muitas pessoas não aceitam as normas estabelecidas pela aduana do túmulo, que não nos permite levar os bens materiais no momento em que passamos para o outro lado.
Isso demonstra que tais pessoas ainda não entenderam que os bens materiais nos são emprestados por Deus como meio de progresso, e que os teremos que devolver, mais cedo ou mais tarde.
É importante que reflitamos sobre isso, não nos deixando possuir pelos bens dos quais somos apenas usufrutuários.
Um dos motivos de sofrimento dos que ficam, é o fato de não terem se dedicado o quanto deviam àqueles dos quais se despedem.
Por isso, convém que, enquanto estamos a caminho, façamos o melhor que pudermos aos nossos afetos, para que o remorso não nos dilacere a alma depois.
Redação do Momento Espírita, com base no livroQuem tem medo da morte?, de Richard Simonetti,
ed. Ceac.
Em 19.12.2008.

domingo, 2 de abril de 2017

A Fé que Move Montanhas

Poder da fé

Quando Ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: “Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar.” — Jesus respondeu, dizendo: “Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino.” — E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: “Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio?” — Respondeu-lhes Jesus: “Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: ‘Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.’” (Mateus, 17:14 a 20.)

É certo que a confiança do homem em suas próprias forças o torna capaz de realizar coisas materiais que não se podem fazer quando se duvida de si mesmo; mas, aqui, é unicamente no sentido moral que é preciso entender estas palavras.
A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem vencer os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. A fé, que é vacilante, provoca incerteza, hesitação, de que se aproveitam os adversários que devemos combater; ela não procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.

Noutro sentido, entende-se como fé a confiança que se tem no cumprimento de uma coisa, na certeza de atingir um objetivo. Ela dá uma espécie de lucidez, que faz ver, pelo pensamento, os fins que se tem em vista e os meios para atingi-los, de modo que quem a possui caminha, por assim dizer, com total segurança. Num como noutro caso, ela leva a realizar grandes coisas. A fé sincera e verdadeira é sempre calma, dá a paciência que sabe esperar, porque, apoiando-se na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de atingir o objetivo. A fé vacilante sente sua própria fraqueza; quando é estimulada pelo interesse, torna-se enfurecida e acredita que, aliando-se à violência, obterá a força que não tem. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, é uma prova de fraqueza e dúvida de si mesmo.

É preciso não confundir a fé com soberba.
Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A soberba é muito mais um sinal de orgulho do que fé, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.

Aquele que, a um grande poder fluídico normal, juntar uma fé ardente pode, unicamente pela vontade dirigida para o bem, operar esses fenômenos especiais de cura e outros mais que antigamente eram tidos como prodígios e, no entanto, são apenas o efeito de uma lei natural. Este é o motivo pelo qual Jesus disse a seus apóstolos: Se não o curastes, é porque não tínheis fé.