terça-feira, 6 de março de 2018

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI


“TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI” POR FABRÍCIO CARPINEJAR




“Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.”

domingo, 4 de março de 2018

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Biografia

Quem é Darlei Luis Kaufmann?

Darlei Luis Kaufmann, nasceu no município de Cerro Largo das Missões no ano de 1971. Filho de Dalci Kaufmann (Agricultor) e Maria Nair Kaufmann (In memoriam). Têm três Irmãos, Dirson, Vandoir, Mauro.

Funcionário do Banco do Brasil e Tutor na Escola Unialcance em Dois Irmãos, formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão de pessoas. União estável com Marisa Stuelp Pai de três rapazes, Roger, Everson e Rafael.

Começou a trabalhar muito cedo junto com seus pais e irmãos na agricultura. Apaixonado desde menino pela leitura e conhecendo a vida dura de seus pais, procurou outros caminhos longe de casa.


SUA HISTÓRIA EM DOIS IRMÃOS.

Chegou na cidade de Dois Irmãos em fevereiro de 1998. Teve uma rápida identificação com a cidade, pelas suas origens e pelo amor ao esporte.

Começou a trabalhar na empresa de calçados Pegada, empresa pela qual tem muita admiração.

Trabalhou por 08 anos na Madeireira Herval. Iniciou na indústria na fabricação de solados e, após um ano, foi transferido para área de vendas nas lojas Taqi. Empresa onde deixou vários amigos e teve muito aprendizado.

Em 2008, após ter sido aprovado no concurso, iniciou como bancário no Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2009, após aprovação em outro concurso, se transferiu para o Banco do Brasil, onde trabalha atualmente.

DOIS IRMÃOS, UMA HISTÓRIA DEDICADA AO ESTUDO E TRABALHO.

“Quando cheguei em Dois Irmãos em 1998 não havia terminado nem o segundo grau, estava com 27 anos e precisava correr atrás do tempo perdido. Poderia ficar horas escrevendo das dificuldades encontradas, mas o que importa mesmo que, dez anos depois, estava graduado e aprovado em vários concursos públicos“.

VOCÊ PODE VIVER SEU SONHO.

“Quando menino, tive dois sonhos: um era ser jogador de futebol, porque me criei com o meu pai apaixonado por futebol, e passava horas, à noite, sentado ao seu lado para escutar os jogos do seu time preferido; o outro sonho era ser bancário, porque tinha um tio que era bancário, e ele possuía um carro bacana, conversível e tudo mais; e alguém falou para mim que só bancário poderia ter um carro desses (vê se pode) “.

“Uma razão que te incentive a alcançar, que te dê forças... Encontre essa razão! Se você não está onde deveria, se não tem o que quer, se não é o que deseja, isso não tem nada a ver com o mundo e, sim, com sua falta de sacrifício.”